Viver

Barrenta. O amor de Tiago pela aldeia dos pais fez chegar obras de arte de 30 países

7 set 2024 10:00

O luso-francês nascido em França, que vive em Paris, recebeu muitas obras directamente na caixa de correio de casa

Este ano, o projecto inspira-se no 20.º aniversário da estátua do Velho da Morada, uma lenda local. E Tiago Martins juntou oito pósteres ao esforço iniciado há quatro anos
Este ano, o projecto inspira-se no 20.º aniversário da estátua do Velho da Morada, uma lenda local. E Tiago Martins juntou oito pósteres ao esforço iniciado há quatro anos
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Este ano, o projecto inspira-se no 20.º aniversário da estátua do Velho da Morada, uma lenda local. E Tiago Martins juntou oito pósteres ao esforço iniciado há quatro anos
Este ano, o projecto inspira-se no 20.º aniversário da estátua do Velho da Morada, uma lenda local. E Tiago Martins juntou oito pósteres ao esforço iniciado há quatro anos

É a quarta edição do projecto, que transforma a Barrenta em cenário para exercícios de arte expostos ao ar livre. Este ano, inspiram-se nos 20 anos da estátua do Velho da Morada, uma lenda da aldeia. “Pedi a vários artistas para desenharem de forma livre. E fiz imprimir pósteres de vinil que coloquei em frente da estátua. São oito, no total”, descreve Tiago Martins. “Fiz também imprimir postais que dei aos residentes todos e que espalhei no Município de Porto de Mós: biblioteca, posto de turismo, Central das Artes”. De autores do Canadá, da Geórgia, de Itália e de outros países, reúnem diferentes estilos e linguagens, do minimalismo ao ambiente típico dos videojogos mais antigos. Um deles exibe cravos, referência aos 50 anos do 25 de Abril.

Desde o início, o número de criadores já ascende a mais de 60, de 30 países. E sobrevivem, na Barrenta, “umas 20 obras”, segundo Tiago Martins, pintadas directamente no lugar ou que resistem por incluírem materiais como a cerâmica. “É preciso andar à procura delas, algumas são gigantes e outras são pequenas e um pouco escondidas”. As restantes, “efémeras” e mais frágeis, “foram destruídas com o tempo e até comidas por caracóis”.

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