Economia

Blocotelha participa na construção do novo centro de valorização energética de resíduos em França

3 mar 2023 13:50

Obra representa um volume de negócios de 27 milhões de euros para a empresa de Porto de Mós

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Obra decorre em Paris
DR

A Blocotelha, empresa de Porto Mós, fechou um contrato com a agência metropolitana de resíduos domésticos da região da Ilha de França (a Syctom), para a construção de estruturas metálicas na nova Unidade de Valorização Energética (UVE) para resíduos de Ivry/Paris, em França.

Em nota de imprensa, a empresa informa que “a obra, que representa para a Blocotelha um volume de negócios de 27 milhões de euros, entrou em 2023 na última fase de construção, que se estima que fique concluída em Julho deste ano”.

Refere ainda que “para este projecto, foram destacados mais de 40 profissionais, responsáveis pela instalação de 4 mil toneladas de estruturas metálicas com elevado grau de sofisticação, revestimentos em aço, alumínio e vidro, e fachadas bastante técnicas, produzidas no pólo industrial de Porto de Mós”.

“É com orgulho que registamos a nossa participação num projecto internacional desta dimensão e complexidade, com impacto directo na cidade de Paris, mas com uma visibilidade global”, refere Luís Meneses, CEO da empresa.

“A missão da Blocotelha passa por procurar a excelência nas construções metálicas, capazes de cumprir os mais elevados padrões técnicos e tecnológicos que respondem aos desafios apresentados, e podermos dar o nosso contributo em projectos que estão alinhados com este ideal é altamente gratificante”, acrescenta ainda o responsável.

O centro de incineração em Ivry/Paris XIII foi construído em 1969 e modernizado em 1995 e 2005 e é o maior da Europa. Aproximando-se o seu fim de vida útil, cerca de 40 anos, em 2018, iniciou-se a construção da nova UVE de resíduos domésticos, que virá a substituir o actual centro de incineração.

A nova unidade entrará em funcionamento em 2024 e irá tratar, por incineração, 350 mil toneladas de resíduos por ano, salienta a Blocotelha.

Além disso, “irá trazer um melhor valor ambiental a todos os níveis: odores controlados, ruído reduzido, emissões atmosféricas reduzidas, neutralização reforçada de poluentes, tráfego reduzido, entre outros factores”, realça a empresa de Porto de Mós.