Desporto
Bodas de ouro cumpridas em ruína e sem uma solução à vista
O Parque de Jogos foi construído com o suor e o dinheiro da população dos Marrazes, mas o recinto está abandonado há uma década. Inaugurado há 50 anos, continua sem haver um destino para o terreno
Queremos entrar e não podemos. As frestas por onde antigamente o pessoal se enfiava estão agora entaipadas com tijolos e os portões estão fechados a sete chaves.
É normal. O espaço está degradado e há coisa de uma década que não temutilização. Basicamente, desde que o pelado foi trocado pelo relvado sintético lá no fundo da aldeia.
Sentimos uma espécie de dor de alma quando espreitamos lá de cima, por detrás da baliza norte, onde o muro é mais baixo.
Um carro capotado ocupa há anos o centro do terreno onde em tempos se jogava a glória e a honra da aldeia que recusou fazer parte da união que quis juntar Leiria. Tudo está cinzento, apodrecido, sem vigor, morto.
Está tão diferente, para pior, daquele dia 8 de Dezembro de 1969. Passaram agora 50 longos anos sobre aquele que terá sido o mais feliz dia da agremiação.
Foi nesse dia que Fernando Monteiro teve a suprema honra de segurar na bandeira do clube na cerimónia de inauguração do Parque de Jogos do Spor
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