Sociedade
Câmara de Leiria apoiou 58 pedidos urgentes de alojamento em 2024
A autarquia entregou mais de 2,4 milhões de euros em apoios sociais, uma ligeira redução face a 2023
A Câmara Municipal de Leiria recebeu 58 pedidos de ajuda através do número de emergência social, relacionados com a necessidade de acolhimento e alojamento, em 2024. Segundo explica ao JORNAL DE LEIRIA, Ana Valentim, vereadora com a pasta da Acção Social, os casos estão relacionados com “situações de ruptura familiar, despejos (principalmente de famílias sem contrato de arrendamento) e de casos relacionados com famílias desestruturadas”.
No ano passado, a autarquia entregou mais de 2,4 milhões de euros em apoios sociais, uma ligeira redução face a 2023, cuja verba foi superior a 2,5 milhões de euros. A maior fatia é disponibilizada no âmbito do PRO Leiria (acção social) distribuídos por 65 instituições: 1.753.202 euros, mais 129.677 euros do que
no ano anterior, cujo apoio chegou a 83 instituições.
A rubrica do arrendamento contabiliza a segunda maior fatia de apoios com 336.132 euros, uma quebra face aos 393.934 euros de 2023, justificada pelo facto da entrada em vigor do programa do Governo Mais Habitação, ao qual várias famílias puderam concorrer.
A maior diminuição nos valores entregues foi no Fundo Municipal de Emergência Social, que em 2024 foram de 145.739 euros, longe dos 403.441 euros do ano anterior.
Ana Valentim afirma que o número de famílias apoiadas aumentou no ano passado, passando de 231 para 282, estando neste momento a ser acompanhadas 111
famílias, em casas sociais, número de habitações existentes em Leiria.
A vereadora explica que o município tem mais 22 alojamentos em fase de projecto para construção, estando em curso o processo de requalificação de 35 habitações.
No âmbito do Programa Garantia para a Infância, estão a ser acompanhadas 456 crianças e através do programa Creche para Todos estão a ser apoiadas 14 crianças, refere ainda Ana Valentim, numa resposta escrita.
A Câmara de Leiria gastou 12.209 euros com o apoio para a integração de crianças em creches, que em 2023 tinha somado 65 mil euros.Já a comparticipação para compra de medicamentos chegou aos 146.400 euros (64.847,45 euros no ano anterior), verba que apoiou 1.502 pessoas, enquanto o Fundo de Maneio de Emergência somou 4.844 euros.
Ana Valentim refere ainda que a autarquia contribuiu com 38.972 euros em apoios económicos eventuais. Na última reunião de executivo, na semana passada, a vereadora revelou que o Centro de Alojamento de Emergência Social deverá abrir “entre Fevereiro e Março” e anunciou ainda que a candidatura ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana foi aprovada.
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