Desporto
AC Sismaria fica sem direcção após sucessão de renúncias
Sem quórum directivo, o clube alerta que “pode estar comprometido o futuro da colectividade”
Cinco renúncias no Atlético Clube da Sismaria (ACS) deixaram o clube sem direcção e com um problema na sucessão deste órgão directivo.
A instituição tem somente três elementos efectivos na direcção – o tesoureiro e dois vogais – pelo que não existe quórum directivo e não estão “reunidas as condições necessárias e exigidas por lei à gestão da actividade do Atlético Clube da Sismaria”, pode ler-se em comunicado de imprensa.
Recorde-se que, em Setembro deste ano, a direcção, que estava em situação de gestão corrente, decidiu avançar com uma lista candidata a mais um mandato, para “garantir o presente e futuro da colectividade”, apesar de não ser intenção dos seus membros “perpetuarem-se nos cargos”.
Contudo, no início de Outubro, o presidente da direcção, José Maria Querido, apresentou um pedido de renúncia, alegando “razões de ordem pessoal”, seguindo-se outros quatro pedidos iguais na sequência deste acto, nomeadamente do vice-presidente, do secretário e de dois vogais.
Os pedidos de renúncia foram anunciados a 13 de Outubro e o presidente da Mesa da Assembleia Geral aceitou o “pedido” de convocar, com “a maior urgência”, uma nova Assembleia Geral de sócios para apresentação de listas candidatas.
O clube alerta que “pode estar comprometido o futuro da colectividade e respectivas actividades desportivas, recreativas e sociais, face ao desinteresse demonstrado pelos sócios sobre a apresentação de listas candidatas aos órgãos sociais, situação que não é de agora, mas que se vem arrastando, pelo menos, há uma década”.