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Como a tecnologia revolucionou as novas formas de investimento
É crucial que os investidores entendam os riscos e especificidades de cada um dos mercados financeiros
Há apenas algumas décadas, para que um investidor individual tivesse condições para investir em fundos, PPR ou ações, teria de solicitar essas ordens manualmente, sendo cobradas elevadas taxas de comissão por cada transação.
Contudo, com o aparecimento das empresas fintech e com o avançar da tecnologia, atualmente nunca foi tão fácil fazer investimentos não apenas nos mais variados mercados tradicionais, mas também nos emergentes.
Exemplos como as criptomoedas e o próprio Forex – devido às suas características de trading – levam a que muitos investidores se interessem realmente por estas novas formas de investimento.
Na verdade, é precisamente devido aos recursos tecnológicos, gráficos, estatísticos e analíticos que as próprias corretoras online têm conseguido oferecer, para investimento, milhares de ativos financeiros diferentes.
Assim, voltemos agora um pouco da nossa atenção sobre as novas formas de investimento, que estão disponíveis para qualquer investidor ou trader português, apesar de serem investimentos onde o capital não estará garantido, e onde deverá compreender sempre os riscos que cada operação acarreta, antes de tomar qualquer tipo de decisão financeira.
Criptomoedas são a nova “febre” dos investidores
A prova definitiva de que a tecnologia está a revolucionar os mercados onde investimos está no fenómeno registado nos últimos dez anos, associado à tecnologia blockchain e ao investimento em mercados não regulados. Tudo começou com o surgimento da primeira criptomoeda, a Bitcoin, a qual rapidamente se tornou numa reserva com valor, um pouco como acontece com o ouro.
No entanto, devido a essa mesma tecnologia, com potencialidades revolucionárias, batizada como blockchain, muitos outros projetos foram lançados nestes últimos anos. Assim sendo, é agora comum existirem conversas entre investidores de criptomoedas, que vão muito além da Bitcoin.
Outros ativos como a Ethereum, a Dogecoin ou a Shiba INU também fazem, cada vez mais, parte do léxico dos investidores que acreditam que a tecnologia de blockchain poderá, inclusivamente, revolucionar a forma como realizamos transferências ou efetuamos os nossos pagamentos online.
Investimento crescente em aplicações financeiras gratuitas
Outro fenómeno que, claramente, contribuiu muito, para a maior popularização e agilização dos investimentos, foi o surgimento de várias aplicações financeiras (empresas de fintech), que não só permitiam que, à distância de apenas alguns cliques, se conseguisse investir em milhares de ativos, como também faziam com que não se tivesse que pagar um único cêntimo pelas ordens de compra e venda. Como é óbvio, tal representa uma revolução gigante, quando comparado com aquilo que os investidores passavam com os Bancos, para investirem nesses mesmos ativos.
O caso mais conhecido e recente é o da aplicação americana RobinHood. Apesar de todas as polémicas recentes relacionadas com os “meme stocks”, a verdade é que esta aplicação foi pioneira em oferecer negociação de ativos financeiros (principalmente ações), sem qualquer tipo de custo agregado. Ou seja, o investidor poderia negociar quantas vezes quisesse, sem ter de pagar por isso.
É também por esta razão que, com alguma regularidade, é possível assistirmos a conteúdo de investidores que, ao invés de mostrarem o seu portfólio de investimentos em contas bancárias, revelam os seus rendimentos com o recurso à aplicação financeira que estão a utilizar. Tudo isto é um comportamento que há apenas dez anos não existia e seria considerado impensável, devido às questões de regulamentação de mercado e de segurança.
Quais são os impactos de uma maior democratização no comportamento dos mercados?
Seria de esperar que, com maior facilidade para investir, com recursos que fazem com que, com apenas alguns cliques e com um serviço grátis, possamos investir em milhares de ativos diferentes, o mercado pudesse responder de forma positiva a esse maior número de investidores, certo? Ora, é precisamente nisso que alguns especialistas no mercado financeiro também acreditam. Com um maior volume e interesse gerados nos mercados financeiros – quer sejam novos ou tradicionais – a tendência é para que os retornos anuais também possam aumentar.
Ainda assim, tal como sublinhado acima, é crucial que os investidores entendam os riscos e especificidades de cada um dos mercados financeiros. Isto porque, se um fundo poderá até ter um retorno médio de 8% ao ano, as ações podem variar de 30% num ano, a 30% negativos no seguinte. Tudo isso deverá ser calculado. Pois, neste momento, nunca foi tão fácil investir, embora sendo necessário um trabalho muito grande de reconhecimento e de perceção da empresa.
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990