Covid-19
Covid-19: Portugal com 948 mortos e 24.322 infectados
Os serviços de saúde estão a contar com “250 intensivistas” e ainda pneumologistas, anestesistas e internistas que estão a trabalhar nos cuidados intensivos.
Portugal regista hoje 948 mortos associados à Covid-19, mais 20 do que na segunda-feira, e 24.322 infectados (mais 295), indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS).
Comparando com os dados de segunda-feira, em que se registavam 928 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 2,2%.
Relativamente ao número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus (24.322), os dados da DGS revelam que há mais 295 casos do que na segunda-feira, representando uma subida de 1,2%.
Há ainda 1389 recuperados, mais 32 do que o número de ontem.
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (546), seguida da região Centro (194), de Lisboa e Vale do Tejo (185), do Algarve (12), dos Açores (10) e do Alentejo que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 00:00 de segunda-feira.
Das mortes registadas, 641 tinham mais de 80 anos, 187 tinham entre os 70 e os 79 anos, 83 entre os 60 e 69 anos, 27 entre 50 e 59, e dez entre os 40 e os 49.
Já no que diz respeito a pessoas em tratamento domiciliário, este valor corresponde a 86,5%, totalizando 21.049 (mais 302), enquanto em internamento é de 3,8%, sendo 0,7% em unidade de cuidados intensivos 3,1% em enfermaria.
Os dados indicam que 936 estão internados, menos 59 do que na segunda-feira (-3%), e 172 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos quatro, o que representa uma diminuição de 2,3%.
Portugal realizou 370 mil testes à Covid-19 desde 01 de março, sendo que a semana de 20 a 26 de Abril teve uma média de 13.240 testes por dia, disse o secretário de Estado da Saúde António Lacerda Sales, na conferência de imprensa diária de acompanhamento da pandemia em Portugal.
O governante especificou, ainda, que a taxa de letalidade global é de 3,9%, enquanto a taxa de letalidade acima dos 70 anos é de 13,9%.
O secretário de Estado da Saúde informou ainda que estão ocupadas 54% das camas de cuidados intensivos em Portugal, considerando que o número é "um bom indicador" da prontidão destas unidades a partir do desconfinamento da população.
António Lacerda Sales indicou que há 334 pessoas internadas em unidades de cuidados intensivos e que existem 289 camas vagas.
Dos internados, 172 (51,4 por cento) foram diagnosticados com covid-19. “Parece-me que temos aqui um espaço de algum conforto, não só para acolhermos aquilo que é matéria Covid neste momento, como prepararmos também toda a nossa actividade em cuidados intensivos em conjunto com a task force que estuda este processo”, afirmou.
Em relação a um eventual aumento de casos a partir do fim do estado de emergência, que termina à meia-noite do dia 02 de Maio, com o desconfinamento progressivo da população e o regresso à actividade, António Sales considerou que é “matéria de grande preocupação” mas que a taxa de ocupação actual dá espaço para preparar a “actividade pós-covid”.
Para isso, os serviços de saúde estão a contar com “250 intensivistas” e ainda pneumologistas, anestesistas e internistas que estão a trabalhar nos cuidados intensivos.