Economia
Endividamento de famílias e empresas aumenta. Saiba como agir já
Os dados estatísticos mais recentes apontam para o aumento do endividamento das empresas e dos agregados familiares. O próximo ano advinha-se mais negro e há que agir de imediato
Em vésperas do Dia Mundial da Poupança, que se assinala no próximo dia 31 de Outubro, e quando se verifica o aumento do sobreendividamento das famílias e das empresas, os consultores financeiros recomendam uma acção rápida, já que o pior pode estar para acontecer durante o próximo ano.
De acordo com a Deco (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor), entre 18 de Março e 30 de Setembro, esta associação recebeu 14.400 pedidos de aconselhamento financeiro. No final de Junho, 45% das pessoas pediam ajuda para reestruturar o seu crédito, valor que aumentou para 51% a 30 de Setembro.
No final de Setembro, o aconselhamento foi pedido sobretudo após situações de desemprego e de perda de rendimentos. Note-se ainda que a taxa de sobreendividamento das famílias se veio a agravar durante este período. No final de Setembro, o rendimento médio mensal das famílias era de 1100 euros, sendo que a prestação mensal dos créditos contratados era de 880 euros, o que se traduzia numa taxa de esforço de 80%. No final de Junho, a taxa de esforço tinha sido 5% menor.
Na semana passada, o Banco de Portugal adiantou que o endividamento do sector não financeiro da economia portuguesa cresceu para 736,6 mil milhões de euros em Agosto, depois de se ter cifrado nos 734,8 mil milhões de euros em Julho.
É preciso agir de imediato
Ciente de que muitas famílias perderam rendimento nos últimos meses, mas que o pior poderá estar reservado para o pró
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