Sociedade

Estudantes do Politécnico ajudam pessoas com limitações na área digital

29 jan 2023 15:00

Laboratório de Tecnologia Assistiva e de Desempenho Ocupacional (aTOPlab) apoia pessoas com deficiência e idosos

Idosos e pessoas com dificuldades motoras são apoiadas por voluntários do IPL
Idosos e pessoas com dificuldades motoras são apoiadas por voluntários do IPL
Laboratório de Tecnologia Assistiva e de Desempenho Ocupacional (aTOPlab)
Idosos e pessoas com dificuldades motoras são apoiadas por voluntários do IPL
Idosos e pessoas com dificuldades motoras são apoiadas por voluntários do IPL
Laboratório de Tecnologia Assistiva e de Desempenho Ocupacional (aTOPlab)
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Laboratório de Tecnologia Assistiva e de Desempenho Ocupacional (aTOPlab)
Idosos e pessoas com dificuldades motoras são apoiadas por voluntários do IPL
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Laboratório de Tecnologia Assistiva e de Desempenho Ocupacional (aTOPlab)

Estudantes de Terapia Ocupacional, da Escola Superior de Saúde e profissionais com formação ou experiência em trabalhar com a diversidade funcional, estão a prestar voluntariado para ajudar pessoas com limitações funcionais a lutar contra a iliteracia digital.

São conhecidos como “mentores” e promovem a inclusão de pessoas com deficiência e idosos, em trabalho realizado no aTOPlab do Politécnico de Leiria.

O acrónimo significa, em português, Laboratório de Tecnologia Assistiva e de Desempenho Ocupacional (aTOPlab - Assistive Techonology and Occupational Performance Laboratory).

Esta infra-estrutura, que integrara o Instituto Politécnico de Leiria (IPL), assume-se como um Centro Eusoudigital, onde operam 24 mentores.

Como as pessoas apoiadas necessitam de equipamentos e de atendimento diferenciados, "os estudantes ajudam os idosos e pessas com deficiência a adquirirem e a praticarem competências digitais, de uma forma adaptada às capacidades e ritmo de cada pessoa", explica o coordenador do aTOPlab.

Jaime Ribeiro refere que as "as pessoas com deficiência também usam e são hoje obrigadas à obrigatoriedade imposta por serviços que só funcionam via web ou balcões digitais, a utilizar serviços pela internet", para, por exemplo, "pagar impostos, carregar cartões de refeições, consultar horários, comprar transportes, entre outros".

O aTOPlab desenvolve investigação, formação e intervenções diferenciadas junto da comunidade, sendo que, os estudantes do IPL investigam, aprendem e apoiam as pessoas que o procuram, "numa relação simbiótica", onde o envelhecimento cognitivo é mais saudável, atrasando, por exemplo, a instalação ou progressão de síndromas demenciais.

O aTOPlab dispõe de materiais adaptados para a transmissão de conhecimentos, pela acessibilidade e tecnologias de apoio para acesso ao computador para pessoas com disfunções motoras, sensoriais e cognitivas.

Além do Eusoudigital, o laboratório participa no “Programa Inclui”, da Fundação Altice, que disponibiliza tecnologias diferenciadas de acesso ao mundo digital.

Nos últimos 12 meses, o aTOPlab deu apoio a mais de 80 pessoas. Vinte e cinco das quais integraram o trabalho realizado no ambito do programa Eudoudigital.