Sociedade
Filho de emigrantes de Alvaiázere é director de operações no memorial do 11 de Setembro
Renato Baptista coordena equipa responsável pela manutenção e limpeza do espaço.
Assinalam-se, este sábado, 20 anos sobre o ataque terrorista do 11 de Setembro, o atentado da Al-Qaeda contra o World Trade Center e o Pentágono que gerou ondas de choque e colocou o combate ao terrorismo no topo das preocupações dos EUA.
“Foi o dia em que tudo mudou”, resume Renato Baptista, filho de emigrantes de Alvaiázere que é director de operações, manutenção e instalações do 9/11 Memorial&Museum, erigido na baixa de Manhattan, abrangendo toda a área ocupada anteriormente pelas Torres Gémeas.
No dia do atentado, Renato Baptista estava no escritório da empresa de contabilidade onde trabalhava, em Westchester. Foi por uma colega que recebeu a notícia de que um avião tinha embatido nas torres.
“Ainda pensei que tivesse sido uma avioneta. Às vezes, há incidentes desses. Mas quando soube do segundo avião tive a noção de que algo de grave se passava”, recorda, contando que, a partir desse momento, tentou contactar, sem sucesso, um amigo que trabalhava no World Trade Center.
Só muitas horas depois soube que ele tinha conseguido sair do edifício, “dez a 15 minutos” antes de o prédio desabar.
Nesse dia, Renato Baptista estava ainda longe de imaginar que aquele sítio, associado para sempre a acontecimentos que viriam a mudar o Mundo, se tornaria o seu local de trabalho depois da transformação do espa&cced
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