Missão Ucrânia

Há cinco meses a viver num camarote do estádio

21 ago 2022 20:16

Falta de alojamento e de emprego dificultam vida aos refugiados da Ucrânia, que não conseguem, assim, abandonar o centro de acolhimento de Leiria, no estádio municipal

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Natália Shchukina, médica cardiologista, lamenta a burocracia que a impede de exercer em Portugal. Olga Postolenko foi a primeira refugiada a conseguir emprego em Leiria. Está a trabalhar na Amitei
Ricardo Graça

Há cinco meses a viver num camarote do Estádio Municipal de Leiria, a dificuldade em encontrar emprego e casa obriga a que refugiados da Ucrânia não consigam uma melhor integração. Natália Shchukina e Tetiana Kovalenko são dois exemplos de refugiadas ucranianas que ainda ocupam duas das 54 camas dos camarotes do Estádio Municipal de Leiria. Este centro de acolhimento está sempre cheio, pois sempre que há uma vaga ela é preenchida por um pedido da rede nacional.

“Estão sempre lotados os 54 lugares do estádio e os 20 na Maceira”, adianta a vereadora do Município de Leiria, Ana Valentim. As nacionalidades de refugiados não são apenas ucranianas, mas há também pessoas da Nigéria ou da Jordânia, por exemplo, que também se encontravam na Ucrânia aquando da invasão da Rússia.

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