Abertura

Mãe, entrei em Leiria!

31 out 2019 00:00

Vida académica | Passado cerca de um mês desde que ingressaram no Politécnico de Leiria, para os estudantes Leiria é pequena, calma, com tudo concentrado e facilitadora de novas experiências, amizades, convívio e até de aplicação nos estudos

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Da esquerda para a direita, Maximiano Oqui, Jéssica (Zhao Qi), Daniela Piedade, Lúcio Sebastián Vivanco Naranjo, Noémia Auxiliadora Ruasi e Gustavo Mendonça
Ricardo Graça
Jacinto Silva Duro

Neste ano lectivo, segundo dados provisórios cedidos pelo Politécnico de Leiria, a instituição conta com 12.500 estudantes. O valor, explica fonte da instituição é ainda provisório por ainda estar a decorrer o processo de regularização de inscrições, nova matrículas, candidaturas a mestrado e pós-graduações, pelo que o valor final poderá ser superior.

Já houve um tempo, em que deixar a terra natal para ir estudar fora era sinónimo de mudança radical e quase uma entrada forçada na maioridade. Hoje, já não é bem assim. Os jovens estão habituados a viajar e a depender de si próprios e de mais ninguém. O JORNAL DE LEIRIA foi falar com alguns dos alunos do Politécnico de Leiria e questioná-los sobre as mudanças próprias do percurso estudantil e indagar das suas primeiras impressões e primeiros contactos com a cidade que os acolheu.

Uns estão a iniciar o plano curricular de licenciatura, outros já passaram um ano na cidade e, outros ainda, são estudantes de mestrado vindos do outro lado do mundo. O facto de Leiria ser uma cidade pequena, calma, com tudo concentrado, agrada-lhes e tem sido facilitador de novas experiências, amizades, convívio e até de aplicação nos estudos.

Mudança sem percalços

Daniela Piedade, 19 anos, é de Santa Maria, nos Açores, e ingressou, em segunda opção, no curso de Comunicação e Media, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), em Leiria. Diz que a transição entre a vida insular e o quotidiano à beira-Lis foi fácil. "Encontrei a cidade calma de que estava à espera. Não criei muitasexpectativas porque nunca cá tinha vindo", conta. Em primeira opção, diz, de sorriso franco, enquadrado por longas melenas, preferiria ter ingressado em Jornalismo, na Universidade de Coimbra.

Admite, porém, que ficou bastante contente com Leiria. "Foi uma mudança sem percalços.” No dia a seguir à saída das colocações, já tinha assegurado alojamento perto do campus da ESECS. "A cidade é pequena o suficiente para conseguir ir a pé a todo o lado", refere.

Uma cidade das ilhas em Portugal continental

De porte esguio e sorriso tímido, Gustavo Mendonça, 21 anos, é da cidade de Praia da Vitória, na Terceira, também no arquipélago dos Açores. Na voz, um ligeiro sotaque atlântico. Os dias passados nas salas de aula da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, no Morro do Lena (Leiria), onde frequenta, após um ingresso na primeira opção, um cTESP de Programação, em Engenharia Informática, não diferem muito daquilo a que estava habituado. "É uma cidade parecida ao que temos na Terceira. Está tudo juntinho e pertinho", conta.

"[Leiria] é uma cidade parecida ao que temos na Terceira. Está tudo juntinho e pertinho"

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