Sociedade
Margarida Balseiro Lopes eleita vice-presidente do PSD
Luís Montenegro, novo líder do partido, está esta manhã Pedrógão Grande, naquela que é a sua primeira visita oficial como presidente do PSD.
“Um orgulho” e uma “grande responsabilidade” é como Margarida Balseiro Lopes, jurista da Marinha Grande, se refere à sua eleição para ocupar um dos seis lugares de vice-presidente do PSD. A ex-deputada, que liderou também a JSD nacional, integrava a lista de Luís Montenegro, que este fim-de-semana assumiu a liderança do PSD no congresso do partido.
Da nova Comissão Nacional do partido faz também parte Rui Rocha, ex-presidente da distrital de Leiria. Fernando Tinta Ferreira, antigo líder da Câmara de Caldas da Rainha, foi eleito para a Comissão de Jurisdição, enquanto João Antunes dos Santos, ex-presidente da JSD distrital, e José Augusto Santos, que lidera a Comissão Política Concelhia de Leiria, fazem parte do Conselho Nacional saído do congresso.
Em declarações ao JORNAL DE LEIRIA, Margarida Balseiro Lopes considera a sua eleição “uma grande responsabilidade”, que acontece num momento “muito importante para o partido e para o País”. “É fundamental que o PSD cresça e se fortaleça, para ser uma alternativa ao PS”, afirma, confiante que o partido “tem condições” para alcançar esses objectivos.
A nova vice-presidente do PSD salienta a forma “muito positiva” como decorreu o congresso, no qual “foram dados sinais de união” e se sentiu “muito entusiasmo”, com o novo líder a destacar áreas que, no seu entender, são “fundamentais” para os portugueses, como a saúde e o programa de emergência social e alimentar.
“Um dos maiores desafios que temos no PSD é restabelecer ligação com as pessoas e falar do que as preocupa e dos seus problemas, com propostas concretas”, defende Margarida Balseiro Lopes.
Montenegro em Pedrógão Grande porque “é imoral” esquecer tragédia
Esta segunda-feira, Luís Montenegro está de visita a Pedrógão Grande, concelho que escolheu para a sua primeira visita oficial como presidente do PSD e onde tem previstas reuniões com autarcas, representantes dos bombeiros e vítimas dos incêndios de 2017, uma tragédia que, no seu entender, não se pode repetir. “Nunca, nunca, nos esqueçamos, porque é imoral esquecer, que fez agora cinco anos que um Governo viveu a mais trágica e vergonhosa incapacidade de estar ao lado de quem precisa quando não houve capacidade de salvaguardar mais de uma centena de vidas humanas nos incêndios de 2017”, afirmou Luís Montenegro no discurso de encerramento do 40.º Congresso do PSD, que terminou este domingo, no Porto.