Abertura
Menino perde popularidade para o Pai Natal na festa que ainda é da família
Nesta quadra festiva, o Pai Natal e as suas prendas são mais apelativas para as novas gerações, que já pouco sabem de Jesus. São sobretudo os mais velhos quem mantém vivo o tradicional presépio e a Missa do Galo
O significado da quadra natalícia tem vindo a alterar-se com as novas gerações. Para os mais pequenos, o Pai Natal passou a ser o homem da festa, aquele por quem se espera com entusiasmo desde que se acorda no dia 24 de Dezembro.
Já o Menino parece estar relegado para um segundo ou terceiro plano. Junto da árvore, são cada vez menos os que constroem um presépio. E menos ainda são aqueles que deixam o quentinho das suas casas para marcar presença na Missa do Galo. Celebrar a família, à volta de uma mesa, que ainda se quer farta, tornou- se, para a maioria, mais importante do que assinalar, do ponto de vista religioso, o nascimento de Jesus.
Pai Natal, a superestrela da noite
A noite de Consoada é sempre aguardada com muito entusiasmo por parte do Vasco Julião, de 7 anos. Ao fim do dia, começa a juntar-se um grupo de cerca de 20 pessoas, entre avós, pais, filhos, irmãos, primos e tios, dos quais meia dúzia são crianças.
Com tanta miudagem, é sempre um serão animado, que ultimamente tem lugar, na Marinha Grande, em casa da tia, onde há mais espaço. É também o momento para todos se reverem, já que essa oportunidade não surge todos os dias, explicam Maria Ivone e Bruno Julião, pais do Vasco.
Antes de se sentarem à mesa, adultos de um lado e criançada do outro, já Vasco anda a ajudar e a provar o que se confecciona na cozinha. “Gosto mais de doces e de bolachas com desenhos”, conta o menino.
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