Sociedade

Novos comandos regionais de resposta de emergência devem arrancar em 2022

27 abr 2021 10:45

Extinção dos CDOS já está em Decreto-Lei

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Sistema de emergência passa agora a ser gerido por cinco comandos regionais e 23 comandos sub-regionais
Ricardo Graça

Ministério da Administração Interna está a desenvolver todos os esforços para que o novo modelo territorial dos Comandos Distritais de Operação de Socorro (CDOS) da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) estejam a funcionar, na íntegra, em Maio de 2022.

O Governo vai avançar com a extinção dos 18 CDOS e concretizar o novo modelo territorial de resposta de emergência e protecção civil, que já foi aprovado e publicado em Decreto-Lei. O sistema passa agora a ser gerido por cinco comandos regionais e 23 comandos sub-regionais.

Em resposta ao JORNAL DE LEIRIA, o Ministério da Administração Interna (MAI) explica que está já implementada a rede de comandos regionais: Norte (Vila Real), Centro (Viseu), Lisboa e Vale do Tejo (Almeirim), Alentejo (Évora) e Algarve (Loulé).

O MAI “encontra-se, nesta fase, a preparar a instalação dos novos comandos sub-regionais, cuja circunscrição territorial corresponde ao território das entidades intermunicipais do continente”. Neste sentido, “na esmagadora maioria das situações, incluindo Leiria, os novos comandos sub-regionais poderão herdar as instalações físicas e os recursos humanos que actualmente estão afectos aos comandos distritais”. A tutela admite ainda que pode haver um “reforço de recrutamento”.

Estes novos comandos continuam a depender da ANEPC e “assumirão grande parte das responsabilidades e competências” que estão agora atribuídos aos CDOS, mas “numa lógica de maior proximidade às bases do sistema e a uma escala territorial e administrativa distinta, permitindo ganhos de eficiência e de maior operacionalidade”.

Incêndios
Governo garante reforço de aviões
Segundo a proposta de lei das Grandes Opções para 2021- 2025, aprovada no último Conselho de Ministros, o Governo garante que irá reforçar a capacidade própria de meios aéreos de combate aos incêndios rurais, com a aquisição de seis helicópteros ligeiros, seis helicópteros médios e dois aviões bombardeiros anfíbios pesados.