Sociedade

Rui Pedrosa: “Nunca na história do Politécnico de Leiria houve tanto investimento nas pessoas"

13 jul 2022 08:00

Actual presidente quer manter a liderança da instituição

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Rui Pedrosa
Ricardo Graça/Arquivo

Por é que se recandidata?
Primeiro, porque, estes últimos quatro anos foram muito exigentes, felizmente, com muitos resultados colectivos importantes, como uma melhoria e um reconhecimento da qualidade do Politécnico de Leiria enquanto instituição de ensino superior pública de referência nacional e, cada vez, mais internacional. Mas também porque muitas destas conquistas necessitam de continuidade. Tenho o compromisso e a responsabilidade de estar disponível para muitos projectos aprovados. Tenho as condições e o reconhecimento da comunidade académica e da sociedade, de um modo geral. Acredito que hoje ainda estou melhor preparado do que há quatro anos para afirmar o Politécnico de Leiria como instituição de ensino superior de referência.

De forma sucinta, quais as principais linhas do seu programa de acção?
Continuar a afirmar a génese e a matriz do Politécnico de Leiria como instituição de ensino superior em que o conhecimento está, de facto, ao serviço da sociedade e continuar a ter impacto na transformação da região. Tenho um compromisso com a transformação do ensino superior, cada vez mais, com inovação pedagógica, com flexibilidade curricular, para além das competências técnicas e científicas ao serviço da sociedade. Pretendo que os nossos estudantes, sejam cada vez melhores cidadãos e com competências transversais. É preciso continuar o investimento na valorização das pessoas, professores, técnicos e investigadores e a lutar para a afirmação internacional, dando continuidade à Regional University Network, liderada pelo Politécnico de Leiria. A aprovação da iniciativa legislativa de cidadãos que alterará a designação para Universidade Politécnica de Leiria e permitirá ter doutoramentos é uma grande conquista e trabalharei para a sua concretização. Tivemos um PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] aprovado de 8,7 milhões euros. Um dos objectivos será ter uma nova Escola Superior de Educação e Ciências Sociais [ESECS], ter um verdadeiro hub de inovação e saúde em Leiria, mas também executar a substituição do fibrocimento na ESECS e crescer no número de estudantes. Hoje temos mais de 14.000 estudantes e dentro de quatro anos ambiciono ter mais de 16 mil. O Politécnico tem condições para crescer e afirmar-se ainda mais na região, no país e no mundo. É necessário continuar a ter centralidade criativa, artística e cultural e responsabilidade social. Ter cada vez mais investimentos na transformação em relação à sustentabilidade. Temos projectos candidatados para a eficiência energética no âmbito do PRR, que quero executar para diminuir a pegada carbónica, como ter unidades piloto para auto-consumo de energia.

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