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Ourém recebe Glimmer, o novo espectáculo de Rui Horta, Micro Audio Waves e Gaya de Medeiros

16 fev 2024 18:00

Sábado em Ourém e depois em Caldas da Rainha e Leiria, o concerto encenado dirigido por Rui Horta junta música e dança para mostrar um futuro onde cabem todos

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“Glimmer é sobre uma tecnologia tão humanizada que se confunde connosco, um computador que caiu de uma bicicleta e continua a funcionar”, lê-se na sinopse
Stella Horta

Dirigido por Rui Horta, com coreografia de Rui Horta e Gaya de Medeiros, sica original do colectivo Micro Audio Waves ( Claudia Efe, Carlos Morgado, Flak e Francisco Rebelo) e interpretação dos mesmos Micro Audio Waves e de Gaya de Medeiros, o concerto encenado vai a palco este sábado, no Teatro Municipal de Ourém, com início às 21:30 horas (bilhete: 10 euros).

Já no próximo dia 24 de Fevereiro, Glimmer pode ser visto (e escutado) no Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha e a 15 de Junho instala-se no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria.

Glimmer é também o título do álbum dos Micro Audio Waves editado no início do mês.

São, acima de tudo, as oito canções do novo longa duração da banda que se vão ouvir e viver no TMO, numa produção em que colabora a estilista Constança Entrudo.

Em tempos de dúvida, numa escolha quase absurda entre distopia e utopia, perguntamos como fizemos tantos progressos tecnológicos e no entanto retrocedemos nas relações humanas. Glimmer é sobre essas relações reinventadas e o encontro, num pano de fundo ecológico e fusional”, lê-se na sinopse do espectáculo, que conta com conteúdos digitais de Guilherme Martins e uma peça vídeo de Stella Horta.

“Um futuro onde cabem todos, sem excepção. Uma viagem para o que desconhecemos e nos transcende, mas que imaginamos bem melhor do que o agora. Na verdade, no hipertexto do Google, a palavra amor aparece citada 10 vezes mais do que a palavra ódio e, por isso, nesta breve encenação do mundo, ser otimista talvez seja ser realista – music will save the world e a dança também!”, é referido no mesmo texto.

Glimmer é sobre uma tecnologia tão humanizada que se confunde connosco, um computador que caiu de uma bicicleta e continua a funcionar. É sobre o triunfo da luz face à opacidade. É sobre os corpos que se irão inexoravelmente fusionar entre si e com a natureza, num abraço universal à velocidade da luz. Glimmer tem tecnologia, mas tem muito mais música, dança e sobretudo poética e cumplicidade”, adianta a nota de divulgação.