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Porto de Nós. Últimos dias da exposição que reúne três continentes

29 ago 2024 10:25

Obras de Joana Vasconcelos, Malangatana e Vhils entre mais de 40 artistas representados

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“Fracturing”, na Central das Artes, em Porto de Mós
Jornal de Leiria

Logo que se chega à exposição, sobressai a escultura de bronze com o título “Fracturing”, de 2023, da autoria do antigo ministro Luís Amado.

Inaugurada em Abril, Porto de Nós – Confluências Transnacionais pode ser vista até esta sexta-feira, 30 de Agosto. E vale a pena visitar a Central das Artes, em Porto de Mós, onde, além de Luís Amado, estão representados mais de 40 artistas de sete países e três continentes: Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O “Sofá Aspirina” (1997) de Joana Vasconcelos, um óleo sobre tela sem título concluído em 1972 pelo moçambicano Malangatana, dois trabalhos de Alexandre Farto AKA Vhils com imagens de Alfredo Cunha – “1.º de Maio” e “Guiné-Bissau”, impressões Dibond sobre papel Baryta Prestige – e o conjunto de fotografias “A Ilha Que Perdeu O Equador” (2023), de Daniel Blaufuks, destacam-se no conjunto de obras a descobrir no primeiro piso do edifício.

A exposição Porto de Nós – Confluências Transnacionais está organizada em três núcleos – “Conexões Ancestrais”, “Identidades Partilhadas” e “Liberdade e Transformação” – e, segundo a organização, a cargo do município de Porto de Mós, celebra o espírito do 25 de Abril e associa-se às comemorações dos 50 anos da revolução de 1974.