Economia
Preços do gás natural estrangulam produção de vidro
Marinha Grande tem três fábricas onde se produzem garrafas e outras embalagens
As empresas produtoras de vidro de embalagem viram os preços do gás natural disparar para níveis históricos nos últimos meses (sete vezes mais do que em 2020) e face a esta escalada contínua começa a estar em risco a sustentabilidade do negócio, alerta Sandra Santos, presidente da Associação dos Industriais de Vidro de Embalagem (AIVE).
Como o peso da energia é muito alto nos custos totais destas indústrias, os preços muito elevados vão significar resultados negativos continuamente.
"Tal não é sustentável, nem no curto prazo, pois os investimentos recorrentes, de substituição de fornos, são elevadíssimos”, disse à TSF.
As seis fábricas existentes em Portugal – três das quais na Marinha Grande – dependem do gás natural para o funcionamento permanente dos fornos industriais e, tal como a indústria cerâmica, têm sentido grandes impactos decorrentes da subida dos preços.
“O aumento já vinha do ano passado e de modo drástico. Agora agravou-se bastante”, diz ao JORNAL DE LEIRIA Bruno Lopes, director da BA Glass na Marinha Grande.
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