Sociedade

Presencial é o ideal, mas todos concordam que aulas online são um mal menor

29 jan 2021 12:15

Covid-19 obrigou escolas a fecharem, pelo menos, 15 dias

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As salas estarão vazias, pelo menos, até ao dia 5 de Fevereiro
Ricardo Graça

Desde sexta-feira passada e até dia 5 de Fevereiro, as escolas de todos os níveis de ensino, públicas e privadas, estão encerradas. O Governo resistiu até à última para fechar os estabelecimentos de ensino, mas os números da pandemia, que colocaram, na terça- feira, Portugal como o pior País do Mundo no que respeita a novos infectados e mortos, não deram alternativa ao executivo de António Costa. Ao contrário do que sucedeu na primeira vaga da Covid-19, onde o encerramento de escolas foi substituído por aulas síncronas, para já, o Ministério da Educação optou por fazer uma pausa lectiva.

À hora do fecho do JORNAL DE LEIRIA, não havia ainda informações oficiais, mas as escolas estavam já a preparar- se para iniciar o ensino à distância a seguir à interrupção de 15 dias. “As aulas online acabam por ser o menor mal neste contexto. Não critico, mas não percebo esta pausa. Talvez ajude as escolas a prepararem o ensino à distância”, afirma Jorge Dias, director do Agrupamento de Escolas (AE) Dr. Correia Mateus.

O professor sublinha que a interrupção veio “quebrar o ritmo dos alunos”, que acabaram de iniciar o 2.º período. Neste AE o ensino online está já a ser ultimado e beneficia da experiência acumulada do primeiro confinamento. “Queremos que todos os momentos sejam de aulas síncronas. Estamos a fazer o levantamento das necessidades dos alunos em relação a computadores e acesso à internet. Contamos com a colaboração do Município de Leiria para suprir essa dificuldade. E há sempre um telemóvel que permite, pelo menos, ouvir o professor e acompanhar a aula. Queremos ter todas as aulas online, excepto o 1.º ciclo, que terá dois momentos síncronos por dia”, revela Jorge Dias.

Jorge Edgar Brites, director do Agrupamento de Escolas de Marrazes, garante que, desde o primeiro confinamento, “as escolas estão preparadas para desenvolver cenários de ensino presencial, misto ou à distância” e até os professores “estão mais capacitados”.

O levantamento das necessidades de equipamentos está feito. Apesar de nem todos os alunos terem computador, a situação actual é “mais favor&

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