Sociedade
Quercus denuncia obras ilegais em Fátima em Reserva Ecológica Nacional
Em causa está a construção de pavilhões para o fabrico de betão em Fátima e a execução de aterros. As obras já foram embargadas “três vezes” pela Câmara de Ourém, que comunicou a desobediência ao Ministério Público
A associação ambientalista Quercus denuncia obras ilegais em Fátima, em área de Reserva Ecológica Nacional, que estão a destruir “floresta de conservação” e que podem contribuir para a “contaminação das águas subterrâneas” do Maciço Calcário Estremenho, um dos maiores aquíferos do País. Em causa está a construção de pavilhões para fabrico de betão e a execução de aterro, junto à estrada do Cabecinho, por parte do Grupo Verdasca, obras que, segundo a Quercus decorrem “sem qualquer licenciamento”, constituindo “um atentado ambiental”
As obras, iniciadas há três anos, já foram embargadas “três vezes” pela Câmara de Ourém, que também levantou autos de notícia. “O crime de desobediência foi comunicado ao Ministério Público como determina a lei. Foi feito o que tinha de ser feito”, garante o presidente do município, Luís Albuquerque.
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