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Veja o teaser e os primeiros nomes do festival A Porta 2018
Organização anuncia quatro concertos e novos espaços de intervenção.
Em 2018, a Porta traz a Leiria o angolano Bonga, 75 anos, dono dos clássicos Mariquinha e Tenho uma lágrima no canto do olho.
A presença de Bonga em Leiria no próximo mês de Junho é "um sonho realizado", garante o director artístico do festival A Porta, Gui Garrido, que regularmente ouve o cantor africano em disco e o viu actuar no ano passado, nos Açores.
A organização libertou hoje o primeiro teaser e as primeiras novidades sobre o evento, num vídeo produzido pelo Casota Collective.
No alinhamento de concertos, há mais três nomes confirmados: os lisboetas Dead Combo, contratados em parceria com o Teatro José Lúcio da Silva, que vão apresentar novas canções do álbum que estão a preparar, os leirienses Nice Weather For Ducks, que em 2016 editaram Love is you and me under the night sky pela Omnichord Records, e o colectivo feminino Blue Crime, que chega de Amesterdão para mostrar sonhos de experimentalismo desenhados na fronteira entre o rock e a pop.
Na quarta edição, a realizar entre 16 e 24 de Junho, a Porta continua a ser "um festival para todos", mas prolonga-se no tempo e no espaço.
Pela primeira vez, o programa de música, workshops, artes e jantares temáticos ocupa dois fins-de-semana.
E, aos cenários da Rua Direita, Jardim Luís de Camões e Parque do Avião, juntam-se o Teatro José Lúcio da Silva, o Jardim da Vala Real e o antigo edifício da EDP na esquina da Rua de Tomar com a ponte Hintze Ribeiro, que vai acolher a exposição Casa Plástica.
O festival abre no sábado, 16 de Junho, com a inauguração da Casa Plástica, espraiando-se durante a semana com jantares temáticos e outras actividades a revelar pela organização nas próximas semanas.
O formato habitual da Porta – sexta-feira de concertos no Jardim Luís de Camões, sábado na Rua Direita e domingo no Parque do Avião – acontece a 22, 23 e 24 de Junho.
Gui Garrido explica que a expansão para fora dos limites do centro histórico pretende responder a novos desafios e contribuir para o crescimento do festival, que tem sido gradual, desde a primeira hora.
Quanto ao acréscimo de datas, tem por objectivo reforçar a visibilidade das obras seleccionadas para a exposição Casa Plástica e proporcionar diferentes dinâmicas na relação com as propostas da Porta, que volta a reunir artistas locais, nacionais e internacionais, durante vários dias, em Leiria.