Viver
Villa Portela. Estado empresta obras para a primeira exposição e há um “sonho” de “nível internacional” a gerar “burburinho”
A empreitada do futuro centro de artes segue com quase quatro meses de atraso mas nos bastidores já se trabalha para o momento da inauguração do equipamento que promete uma “nova centralidade” em Leiria
Que caminho pode fazer um novo centro de artes localizado entre Lisboa e o Porto? “Já sinto esse burburinho”, comenta Rita Gaspar Vieira. “Há uma curiosidade muito grande”. Sonho! Manifesto!, título (e tema) da exposição que vai inaugurar a Villa Portela, com que o Município quer afirmar a partir de Leiria “o que há de melhor na arte contemporânea”, inspira-se no livro homónimo de Sidarta Ribeiro, escritor e professor de neurociência, cuja investigação ajudou a curadora na “aproximação teórica e filosófica” a questões como “encontro, partilha e desaceleração do tempo”.
Decorridos 653 dias, a obra segue com quase quatro meses de atraso face à data de conclusão inicialmente prevista e a abertura ao público ainda vem longe. “Gostaríamos muito que fosse até ao final deste ano”, adianta a vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara de Leiria, Anabela Graça. O prazo é subscrito por Rita Gaspar Vieira, artista contratada pelo Município para assegurar a direcção artística do Centro de Artes Villa Portela até 31 de Dezembro de 2024: “Temos tudo preparado para que da nossa parte possa acontecer”.
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