Opinião
Viva a França!
Não, não vale a pena acusarem-me de “esquerdalho” porque me estou a borrifar para “esquerdas” e “direitas”.
Não, este não é um texto sobre futebol, mas já que o refiro, parabéns ao país que saiu vitorioso do recente campeonato do mundo e que deixou “furibundos” uma quantidade substancial de racistas que não perderam tempo a invadir as redes sociais com considerações imbecis e “piadas” de mau gosto.
E nem a questão dos festejos com graves distúrbios (sempre lamentáveis, obviamente) legitima observações de puro ódio racial. Esses comportamentos disruptivos em grupo, muitas vezes potenciados por álcool e drogas, não são exclusivos dos gauleses. Já não se lembram dos desacatos que houve no Marquês de Pombal, em 2015, quando o Benfica celebrava o bicampeonato?
Não, não vale a pena acusarem-me de “esquerdalho” porque me estou a borrifar para “esquerdas” e “direitas”.
Enquanto responder aos meus imperativos de consciência estou bem comigo mesmo. Agora que o artigo vai perder o interesse entre aqueles que gostam é de “sangue”, vamos ao que realmente me trouxe aqui: entre 1986 e 1994 mandei vir discos de algumas distribuidoras postais da Europa.
“Distribuidoras postais!?” - perguntarão os mais novos. Sim, venda de discos por catálogo. Uma espécie de “bandcamps” pré-internet onde, não se podendo fazer um preview áudio das músicas, decidíamos a sua compra atrav&
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