Viver
Acaso. Um novo coro de leitores e um cartaz com 25 eventos, sete países e três concelhos
Começa este sábado o festival organizado pelo colectivo O Nariz. Muito teatro, mas também música, artes do circo e cinema, durante cinco semanas, em Leiria, Batalha e Porto de Mós. O programa abraça a diversidade com espectáculos para todos os públicos e para todas as idades
Uma lebre, uma hiena e uma pedra com barba. Não entram num bar, mas encontram-se em palco. E sim, há uma história com humor, como nas melhores anedotas. A primeira história contada pelo Coro de Leitores organizado por Rodolfo Castro em parceria com o colectivo O Nariz, na antecâmara do festival de teatro Acaso, que começa este sábado, 21 de Setembro, em Leiria.
Para lançar o Acaso em 2024, O Nariz escolheu duas actividades: o espectáculo de marionetas Estación Paraíso, da companhia La Maquiné, de Espanha, e a residência artística Coro de Leitores, coordenada por Rodolfo Castro, que decorreu no fim-de-semana de 13, 14 e 15 de Setembro, com apresentação ao público no domingo, no Espaço O Nariz Recreio dos Artistas.
“Em Portugal, há vários coros de leitores, que não funcionam de forma regular. Há só um coro de leitores que funciona de forma regular, mas é um coro amador. Então, a ideia, com a companhia O Nariz, é criar um coro profissional”, explica Rodolfo Castro, que é natural da Argentina e vive em Portugal há 15 anos. “Criar repertório e passar da leitura para a narração, ou seja, entramos pela leitura em voz alta, todos lemos a várias vozes um texto, mas, que chegue o momento em que consigamos pôr de lado o texto para libertar o corpo e poder fazer uma apresentação profissional, um coro de contadores de histórias”.
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