Sociedade
Agentes Funerários explicam os cuidados e como devem ser realizados os funerais em tempo de pandemia
Recomenda-se a cremação das vítimas de Covid-19, evitar dar condolências e o mínimo de pessoas nas exéquias
No âmbito das medidas preventivas e de contingência à propagação de Covid-19, e na sequência das recomendações da Organização Mundial de Saúde e da Direcção-Geral da Saúde (DGS), a Associação dos Agentes Funerários do Centro (AAFC) elaborou uma lista indicativa das medidas a ter em conta para a preparação e realização de funerais.
Deve-se eliminar o aglomerado de pessoas e fomentar o distanciamento social:
o Evitar a colocação de editais em sítios críticos;
o Nos editais deve constar apenas a identificação do falecido. Dados como: dia e hora da cerimónia fúnebre ou outros que possam levar à aglomeração de pessoas não devem constar (esses dados devem ser fornecidos aos familiares próximos).
o Evitar a realização de velório;
o A urna deve ser mantida fechada;
o Apenas devem participar nas cerimónias fúnebres os familiares mais próximos e que não pertençam a grupos de risco;
o Devem ser disponibilizados desinfectantes para mãos;
o Evitar o contacto físico (condolências).
No caso de a pessoa a enterrar ter falecido vítima de Covid19
o De preferência, cremar os cadáveres, embora não seja obrigatório fazê-lo;
o O cadáver deve sempre permanecer em caixão fechado;
o O caixão deverá manter-se fechado durante o funeral, não permitir que os familiares toquem no corpo.
Familiares
o Atendendo à atual situação epidemiológica, os funerais deverão decorrer com o menor número possível de pessoas, preferencialmente apenas os familiares mais próximos, para diminuir a probabilidade de contágio e como medida para controlar os casos de Covid-19.
o Recomenda-se a todas as pessoas que observem medidas de distanciamento social, de higiene das mãos e de etiqueta respiratória, em todas as circunstâncias, assim como a adopção de medidas ainda mais restritas para protecção dos grupos mais vulneráveis (crianças, idosos, grávidas e pessoas com imunossupressão ou com doença crónica).
o Recomenda-se que as pessoas dos grupos mais vulneráveis, não participem nos funerais.
o Os familiares devem cumprir integralmente as instruções recebidas pelas Autoridades de Saúde.