Viver
Agripina, a Menor. Nova peça do Nariz abre festival Acaso e recua dois mil anos até à Roma antiga
Com interpretação de Isabel Muñoz Cardoso, que desde 1995 integra elencos dos Artistas Unidos, a produção tem encenação de Pedro Oliveira
Casou com um tio, que adoptou o filho dela, que casou com a filha dele. Terá envenenado o primeiro, terá sido morta por ordem do segundo. Irmã de imperador, esposa de imperador e mãe de imperador, Agripina, a Menor, uma das mulheres mais poderosas na Roma antiga, é a protagonista da nova produção do colectivo O Nariz, que leva a palco uma narrativa com dois mil anos encenada por Pedro Oliveira, a partir de texto de Victor Martins Sant’Anna, com interpretação de Isabel Muñoz Cardoso, actriz que desde 1995 integra elencos da companhia Artistas Unidos.
A peça tem estreia agendada para amanhã, 29 de Setembro, no arranque da edição de 2023 do Acaso – Festival Internacional de Teatro.
No monólogo, emerge a dinastia dos primeiros cinco imperadores de Roma. Os laços de sangue e casamento ligam Agripina a Calígula (irmão), Cláudio (tio e depois marido) e Nero (filho) e também a Augusto, o primeiro imperador romano, e Tibério, o segundo, de quem era, respectivamente, bisneta e sobrinha-neta.
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