Viver

Ana Sofia Elias. O erotismo, a celebração da mulher e um “tempestuoso” livro de estreia

18 out 2024 13:15

A autora natural de Leiria publica "Uca" depois de 15 anos a viver em Londres

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“O livro escreveu-me a mim. Há ali um processo expiatório”
Ricardo Graça

Um dia, uma vidente disse-lhe que a poeta Sophia de Mello Breyner Andresen faz parte da sua equipa de guias espirituais e a provocação lê-se logo no parágrafo de abertura. A primeira obra assinada por Ana Sofia Elias chega depois de “uma primavera” de “ebulição criativa” e “combustão”. Mais “sprint” do que “maratona”, Uca é um objecto híbrido “difícil de classificar, categorizar” e “catalogar”, admite a autora. Entre o registo biográfico e a ficção, entrega aos leitores, com poesia e prosa, “o canibalismo” de 15 anos em Londres – onde Ana Sofia Elias continua a residir – e o efeito do “contágio” por “poetas” e “filósofas” de militância “feminina e feminista”.

“O livro escreveu-me a mim em vez de ser ao contrário”, comenta a escritora natural de Leiria, que se estreia na literatura aos 40 anos. “Comecei e não consegui parar”, resume. “É uma auto-escavação, há ali um processo expiatório”.

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