Sociedade
Angústia de ir ao hospital começa no inferno do estacionamento
O problema não é novo, mas têm-se agudizado. Para o minorar, está projectada a construção de um silo com 220 lugares, mas ainda não há data para o início da obra.
Ainda não são 9 horas de sexta-feira e já o placard colocado junto à portaria do Hospital de Santo André (HSA), em Leiria, informa que os quatro parques de estacionamento estão com a lotação completa. Junto às cancelas vão-se acumulando carros em espera.
Só para entrar no parque três, o maior, há mais de 20 viaturas a aguardar. “Não é um dia mau”, dizem alguns utentes. É que, explicam, nos piores dias a fila chega até à entrada do parque 2, como aconteceu na segunda- -feira seguinte, quer ao início da manhã, quer ao princípio da tarde.
O problema não é novo, mas tem vindo a agudizar-se com o alargamento da área de influência do hospital e com o aumento da actividade assistencial, registada nos últimos anos ao nível, por exemplo, das consultas externas ou do hospital de dia.
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) reconhece o problema e até já tem uma solução em vista: a construção de um silo, com a colocação de uma placa por cima do parque poente (número 3), que permitirá criar mais 220 lugares.
A obra foi incluída no concurso público para a nova concessão do estacionamento, procedimento que está a decorrer, não havendo, para já, data para a sua concretização. Enquanto isso, a paciência dos utentes vai sendo testada, com esperas, mais ou menos longas, para conseguir um lugar.
“Um pandemónio”
“Há dias que é um desespero. Um pandemónio&rdquo
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