Sociedade
Batalha com 27 milhões de euros de orçamento
Orçamento para 2026 foi aprovado por maioria, na Câmara Municipal, e seguirá agora para a Assembleia Municipal
A Câmara da Batalha aprovou o orçamento de 27 milhões de euros para 2026, caracterizado pela conclusão de diversas obras, onde serão alocados cerca de oito milhões de euros.
Segundo o presidente da autarquia, o próximo ano implicará um “esforço financeiro gigante”, com a aplicação de investimento “que não foi feito num valor acumulado dos últimos quatro, cinco, seis anos”. Entre as obras que terão de ser concluídas em 2026, sob pena de perderem financiamento, estão o Centro de Saúde, o pavilhão de São Mamede, os centros cívicos da Golpilheira, Reguengo do Fetal e São Mamede, a estrada da Perulheira e a requalificação das escolas da Rebolaria e Quinta do Sobrado.
Além das empreitadas que decorrem do executivo anterior, André Sousa referiu que o orçamento dá “sinais claros” dos projectos pensados pelo PSD, nomeadamente a compra de terrenos para expandir a zona industrial da Jardoeira, a elaboração do plano macro da zona industrial de São Mamede, a nova biblioteca e arquivo municipal, a elaboração de um campo de futebol 7 e de uma pista de atletismo, detalhou.
O autarca explicou também que haverá um forte investimento em inteligência artificial para “transformar digitalmente os processos” da câmara, na ordem dos 307 mil euros, mais do dobro do ano passado.
O executivo mantém a taxa mínima no IMI (0,3% para prédios urbanos) e na derrama (0,95% para microempresas cujo volume de negócios seja inferior a 150 mil euros). Quanto à participação no IRS, reduziu de 5 para 4%.
O orçamento foi aprovado por maioria, com votos favoráveis do PSD e do Movimento Independente Batalha é de Todos e abstenção da vereadora do CDS-PP, que questionou a redução de alguns valores, nomeadamente na área da cultural, social ou na manutenção dos espaços, alterações que André Sousa explicou pela “necessidade em encaixar todas as obras comprometidas do passado”, o que obrigou a reduzir rubricas para “valores mínimos”.
O presidente garantiu o financiamento, também com o saldo de gerência, que “não vai dar para tudo”. “Às vezes, investir mais não quer dizer que se faça melhor serviço”, justificou.