Sociedade
Batalha pede estatuto de panteão nacional para mosteiro
Historiador Saul António Gomes defende alargamento desse reconhecimento a Alcobaça
Depois de, na semana passada, o Parlamento ter aprovado uma proposta no sentido de reconhecer os Jerónimos como panteão nacional, a Câmara da Batalha vem agora reclamar o mesmo estatuto para o mosteiro de Santa Maria da Vitória, onde estão sepultados quatro reis da Dinastia de Avis (D. João I, D. Afonso V, D. João II e D. Duarte) e a designada Ínclita Geração (infantes D. Henrique, D. Pedro, D. João e D. Fernando).
O historiador Saul António Gomes, que há anos defendeu a atribuição de estatuto de panteão nacinal ao monumento da Batalha, vai ainda mais longe e propõe o alargamento desse reconhecimento ao Mosteiro de Alcobaça, que acolhe os restos mortais de D. Pedro I e de D. Inês de Castro. “Batalha e Alcobaça já são panteões régios e dinásticos.
Não há razões para não existir equidade sobre estes lugares de memória, aos quais acrescento também o Convento de São Vicente de Fora”, alega o historiador, para quem o reconhecimento destes monumentos como panteões nacionais “é uma questão de dignidade protocolar”, de “sentido de Estado, orgulho nacional e de respeito pela memória dos nossos antepassados”.
“Era bom que o País ficasse uniformizado nessa matéria”, acrescenta Saul António Gomes. Para o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, a atribuição do estatuto de panteão nacional ao mosteiro “reveste-se da mais elementar justiça e cumprirá, por via dessa classificação, a função régia para que foi erigido e onde está sepultada a Dinastia de Avis”.
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