Abertura
Berlenga: o refúgio dos homens do mar
À margem do movimento turístico, o bairro dos pescadores da Berlenga, o único povoado do arquipélago, serve de abrigo a uma dezena de pescadores que passam grande parte do ano na ilha. Entre Março e Dezembro, quase só vão a terra para vender o pescado
Às primeiras horas da manhã, é grande o movimento no cais de embarque para as Berlengas, em Peniche. O bom tempo anunciado para o fim-de-semana é aproveitado por muitos para uma viagem à ilha, um dos ex-libris da região, com águas cristalinas, grutas, um forte secular e 79 hectares de paisagem granítica que serve de abrigo a espécies únicas.
A viagem, feita numa das embarcações turísticas a operar entre Peniche e a Berlenga, a única ilha do arquipélago que é visitável, decorre sem grandes sobressaltos. “Hoje, temos mar de senhora”, brinca um dos funcionários da empresa, recorrendo a uma expressão usada pelos pescadores para se referirem à fraca ondulação. Quarenta e cinco minutos depois, terra à vista.
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