Sociedade
Bioparque da Charneca vandalizado espera definição
Curso de água que atravessa o espaço está contaminado com inertes
Inaugurado em 2019, o Bioparque da Charneca, em Pombal, está numa situação “de abandono”, com “instalações vandalizadas e sanitários que não funcionam”, além do curso de água que atravessa o espaço estar contaminado com “inertes [resultantes da exploração de depósitos minerais] que entram na água e interferem com a biodiversidade”.
O alerta foi dado pela vereadora socialista Odete Alves, na última reunião do executivo, na semana passada.
A autarca, dirigindo-se ao Executivo, liderado pelo social-democrata Pedro Pimpão, recordou que o “Bioparque da Charneca é uma reserva natural única”, que não está a ser devidamente protegida, nem “aproveitada para usufruto da população”, apesar de ali terem sido identificadas, em 2023, mais de 250 espécies de fauna e de flora, muitas delas raras e ameaçadas, ou pelo menos, raras na região.
“Quando será criado o centro de interpretação de zonas húmidas?”, questionou a vereadora, sublinhando que o espaço deveria ter uma gestão adequada, através de um gabinete próprio ou em parceria “com as forças vivas” locais, para que a diversidade e sustentabilidade pudesse ser protegida.
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