Sociedade
Campanha de segurança rodoviária alerta para dar prioridade à vida
Campanha E se a estrada falasse? decorre até dia 22 de Junho
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) tem a decorrer, até ao dia 22 de Junho, a campanha E se a estrada falasse?, que tem como objectivo alertar os cidadãos para manterem a prioridade à vida e cumprirem as regras de segurança no regresso à estrada após o confinamento.
Numa nota de imprensa, a ANSR explica que a mensagem pretende mostrar aos portugueses que se todos cumprirem as regras de segurança rodoviária é possível evitar a sinistralidade rodoviária.
Segundo a ANSR, nos primeiros cinco meses do ano o número de mortos nas estradas portuguesas diminuiu 33% face ao período homólogo.
“Ainda assim foram 131 vidas que se perderam, 131 pessoas que partiram cedo demais.”
Também o número de acidentes com vítimas diminuiu 33% totalizando 9.235.
“Podemos fazer mais e melhor. A luta contra a sinistralidade rodoviária pode ser realizada com sucesso e depende do comportamento de todos nós. Portugal e os portugueses mostraram que dão prioridade à vida. O sucesso na luta contra o vírus Covid-19 demonstrou que se todos juntos cumprirmos as regras conseguimos tornar evitável o que parecia inevitável”, sublinha a mesma nota.
Após o período de confinamento obrigatório decretado pelo Governo, o levantamento gradual das medidas de contenção leva a um acréscimo no número de viaturas a circular nas estradas, potenciando um aumento da sinistralidade rodoviária.
“Torna-se assim necessário alertar os cidadãos para que, na hora de voltar à estrada, mantenham a responsabilidade que demonstraram quando lhes foi pedido que ficassem em casa para proteger os outros, fazendo a sua parte para que a circulação seja feita em segurança”, refere o comunicado.
Com mais esta campanha, a ANSR reforça a ideia de que o “combate à sinistralidade é a prioridade de toda a sociedade e começa em cada um de nós”.
“Vamos todos juntos construir um futuro em que prevaleça a cultura de segurança e em que zero mortes seja o único número aceitável.”