Saúde
Carla lutou quatro anos contra um linfoma. A fé e um dador salvaram-na
Em 2020, realizam-se 507 transplantes de medula em Portugal. Carla Vitorino foi um das beneficiadas.
Ainda hoje, Carla Vitorino tem bem presente o turbilhão de emoções que viveu na noite de 13 para 14 de Fevereiro de 2020. Depois de quatro anos a lutar contra um linfoma, o tão aguardado transplante de medula óssea ia acontecer - e aconteceu -, no dia seguinte.
“Senti-me a nascer de novo”, recorda Carla, num testemunho emocionado, onde as lágrimas de alegria se misturam com gargalhadas de gratidão pela oportunidade que a vida lhe deu de “renascer”, amparada na sua fé e no apoio incondicional da família.
A propósito do Dia Mundial do Dador de Medula Óssea, que se assinalou recentemente, Carla Vitorino, natural de Porto de Mós e mãe de três filhas, recorda-nos a sua longa e desgastante caminhada na luta contra o linfoma, uma doença que lhe foi diagnosticada em 2016.
Foram quatros anos de luta e de angústia, que crescia à medida que os sucessivos tratamentos se iam revelando incapazes de travar o cancro.
Após 8 meses de quimioterapia, passou para a linha de tratamento, que “implicou internamento durante uma semana, ligada 24 horas por dia a uma máquina”. Mas o cancro não cedia e continuava a evoluir.
Seguiu-se a imunoterapia, que também não resultou. “À terceira falha, o
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