Economia
Crise política gera preocupação no tecido empresarial da região de Leiria
Entre os empresários e economistas, há quem tema que a queda do Governo leve a um clima de instabilidade que poderá retrair o investimento
Na sequência do pedido de demissão do primeiro-ministro, o Presidente da República optou pela dissolução da Assembleia da República e pela marcação de eleições a 10 de Março de 2024. Marcelo Rebelo de Sousa irá deixar passar o Orçamento do Estado (OE) para 2024 antes de assinar e publicar o decreto presidencial que formaliza a aceitação da demissão do primeiro-ministro, o que só deverá acontecer no início de Dezembro.
“A aprovação do Orçamento permitirá ir ao encontro das expectativas de muitos portugueses e acompanhar a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que não pára nem pode parar com a passagem do Governo a Governo de gestão ou mais tarde com a dissolução da Assembleia da República”, argumentou o Presidente num discurso dirigido ao País, frisando que se trata de uma “garantia da indispensável estabilidade económica e social”.
O caminho encontrado pelo Chefe de Estado, que possibilita a aprovação do OE do próximo ano, é bem-visto pelos empresários e economistas ouvidos pelo nosso jornal. Contudo, face à dimensão da crise política instalada, domina a preocupação com os impactos que esta situação terá no quadro económico do País e nos investimentos em especial.
António Poças, presidente da Associação Empresarial da Região de Leiria (Nerlei), manifesta “preocupação” com os impactos da crise política na economia. “É bom termos o Orçamento de Estado aprovado, mas vamos estar cinco meses a meio-gás, com as pessoas à espera”, salienta. “Nos
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