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Director-geral das Artes: “É muito importante o tipo de trabalho que o Leirena faz a partir de Leiria”
Américo Rodrigues, director-geral das Artes, assistiu em Leiria à apresentação do programa do Leirena para 2023 e teceu elogios à companhia de teatro de Leiria
O trabalho com as comunidades, com as escolas, com os grupos de teatro amador, com os municípios e com públicos que exigem diferentes acessibilidades e modelos de participação estão presentes, mais uma vez, na programação do Leirena, divulgada hoje em Leiria, com o ano de 2023 no horizonte.
“É muito importante o tipo de trabalho que o Leirena faz a partir de Leiria”, disse o director-geral das Artes, durante a apresentação, no Moinho do Papel.
O Leirena recebeu pela primeira vez um apoio bienal da Direcção-Geral das Artes (DGArtes), no âmbito dos concursos de apoio sustentado, no valor de 240 mil euros, para o período de 2023 e 2024.
“Inaugura um novo passo do Leirena”, salientou Américo Rodrigues.
O director-geral das Artes sublinhou o “crescendo criativo” da companhia de teatro de Leiria, que, disse durante a cerimónia, “não podia ser ignorado”.
A atribuição do apoio da DGArtes, inédito para o Leirena até à data, “é o reconhecimento por parte de um júri”, especializado e independente, “não só da persistência, mas da qualidade do projecto e da candidatura”, acrescentou Américo Rodrigues.
Mostra “uma atenção enorme ao meio, às pessoas, ao envolvimento comunitário”, destacou. E acrescentou sobre o director artístico do Leirena, Frédéric da Cruz Pires, a quem coube a apresentação da programação do Leirena para 2023: “É raro” encontrar alguém com um “entusiasmo tão genuíno e tão espontâneo”.
Este ano, estão previstos cerca de duas dezenas de projectos do Leirena, em vários concelhos, na região e fora do distrito de Leiria, que incluem, por exemplo, novas edições do festival Novos Ventos e do Festival de Teatro de Porto de Mós.
E há duas estreias que sobressaem: Caldeirada, já nos próximos dias, e Ondas de Liberdade, a assinalar o 25 de Abril.