Viver

Do fonoautógrafo ao Spotify, a incrível era das máquinas falantes

6 mai 2024 17:39

Os fonopostais enviados para o ultramar, os rádios que Salazar quis para propaganda, o fonógrafo de Edison, os gravadores favoritos dos agentes secretos, e muito mais, num novo museu com 5 mil itens em Alcobaça

Num projecto com museologia de Alberto Guerreiro, há colaborações de Rui Cruz e Jónatas Lareiro (arquitectura), Miriam Conceição (design), Rui Custódio (montagem) e Isaac Raimundo (investigação)
Num projecto com museologia de Alberto Guerreiro, há colaborações de Rui Cruz e Jónatas Lareiro (arquitectura), Miriam Conceição (design), Rui Custódio (montagem) e Isaac Raimundo (investigação)
Ricardo Graça
Num projecto com museologia de Alberto Guerreiro, há colaborações de Rui Cruz e Jónatas Lareiro (arquitectura), Miriam Conceição (design), Rui Custódio (montagem) e Isaac Raimundo (investigação)
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Ricardo Graça
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Ricardo Graça

A voz de Alberto Guerreiro guia numa tarde de domingo os visitantes do novo Museu das Máquinas Falantes, em Alcobaça. Inaugurado na quinta-feira anterior, na festa dos 50 anos do 25 de Abril e da liberdade, é, nos dois núcleos que colocam à vista aproximadamente 1.000 peças de um acervo ainda mais vasto, também um repositório da época em que ditadores e regimes antidemocráticos procuraram controlar a mensagem e dominar a palavra dita e ouvida.

“Mussolini é o homem que tem a ideia” de conceber “um rádio popular”, explica o museólogo. “Obviamente, com intenções de propaganda”. E, em Portugal, “Salazar, no final dos anos 30, vai, na onda de Mussolini e de Hitler”, incentivar “um rádio barato, que as pessoas tivessem acessível e pudessem levar para casa”. Como os dois exemplares agora patentes na Rua Araújo Guimarães, um de estrutura em madeira e com o símbolo da Emissora Nacional e o outro revestido de esmalte.

Da Segunda Grande Guerra para os anos da Guerra Fria, o circuito através do Museu das Máquinas Falantes e da evolução da tecnologia do som estabelece contacto com outro detalhe na cronologia do século XX. “Antes da fita magnética, apareceu o fio de aço”, diz Alberto Guerreiro, “que tinha uma particularidade, que era a resistência, e, portanto, foi muito utilizado por um universo engraçado, que é o universo dos agentes secretos, ou, se quisermos, das agências de informação”, com alguns modelos de gravadores a serem “extensivamente” usados “quer pela CIA quer pela Stasi”, ou seja, de ambos os lados da Cortina de Ferro.

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