Abertura
Emigrantes de regresso às origens para criar negócios e emprego
Viveram anos no estrangeiro, mas o apego a Portugal e as oportunidades de negócio fizeram-nos regressar e investir nas suas terras. Foi isso que fez Mário Santos, em Porto de Mós, Celeste Gameiro, em Leiria, e Vítor Luís, em Ourém.
Mário Santos tinha apenas quatro anos quando deixou Mira de Aire para seguir os pais, que rumaram ao Canadá “em busca do sonho” de uma vida melhor em termos económicos. Regressou aos 49 anos à procura de “mais qualidade de vida”, trocando a turbulência de Toronto, cidade onde vivem cerca de 6,5 milhões de pessoas, pela tranquilidade e pacatez daquela freguesia, com menos de quatro mil habitantes. Veio com a mulher, a brasileira Adriana Grazini, que tem ascendência italiana, e os dois filhos, então com seis e nove anos, e com planos para abrir um negócio em Porto de Mós.
O “sonho” concretizou-se cinco anos depois, primeiro com a abertura do restaurante Ponto de Vista, localizado no coração da vila forte e a funcionar há cerca de um ano, e em Março último com o início da actividade do 5ª Vigia, um hostel de espírito boutique com oito quartos e capacidade até 23 hóspedes em simultâneo.
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