Abertura
Empresa municipal vai gerir três teatros e a Black Box em Leiria
Câmara diz que a empresa municipal é criada a pensar no público. Artistas sugerem modelos de colaboração. E há quem defenda que Leiria precisa de uma nova sala de espectáculos, com condições que o Teatro José Lúcio da Silva não tem
Mais de 10 anos depois da extinção da Leirisport, volta a existir uma empresa municipal em Leiria. O arranque está previsto para o próximo mês de Janeiro e a Teatro José Lúcio da Silva, E.M., S.A. vai gerir três teatros municipais (Teatro José Lúcio da Silva, Teatro Miguel Franco e Cineteatro de Monte Real) e também a plataforma de criação artística e sala de espectáculos Black Box, inaugurada em Maio nos pisos inferiores do antigo paço episcopal. No entanto, detém poderes mais amplos, que abrangem a promoção e desenvolvimento da cultura e de actividades de animação, incluindo acções de rua e outras nos espaços sob gestão da autarquia. A vereadora Anabela Graça preside o conselho de administração e José Pires é o vice-presidente.
À semelhança do que já acontecia através do Teatro José Lúcio da Silva, a empresa municipal vai cobrar ingressos e conta com outras receitas de exploração. “Para os diversos efeitos de tomada de decisão, possibilita uma maior desburocratização, considerando que o centro de decisão se afigura mais ágil, com manifestos impactos na eficiência e eficácia”, diz Anabela Graça ao JORNAL DE LEIRIA.
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