Economia
Engie adquiriu central de biomassa no Juncal e quer aumentar capacidade de produção
Empresa acena com 100 milhões de investimento até 2025
A Engie Soluções de Energia, empresa do grupo empresa franco-belga Engie, anunciou que fez um “investimento significativo” ao adquirir a central a biomassa de origem florestal do grupo Justo, no Juncal, no concelho de Porto de Mós.
Segundo o Jornal de Negócios, que cita um comunicado de imprensa, a electricidade será vendida a "vizinhos industriais", prevendo-se uma produção anual de mais de 40 GWh e, ao mesmo tempo, igual quantidade de energia térmica, sob a forma de vapor.
Embora o uso de biomassa como "fonte de energia renovável", seja cada vez mais criticado pelas associações ambientalistas por ter o potencial de aumentar a emissão de carbono, a Engie, que opera em Portugal há 40 anos, acena com 100 milhões de investimento até 2025,com vista à produção de energia para autoconsumo das empresas nacionais.
Em Porto de Mós, o Jornal de Negócios adianta que será realizado ainda um “investimento estrutural adicional que permita optimizar a infraestrutura e duplicar a sua eficiência global”.
A central a biomassa do Juncal tem uma potência instalada de 5 MW, mas a nova proprietária tem nos seus planos "a recuperação de mais 5 MW de energia térmica que será comercializada, para já, junto do um consumidor local, ao qual se poderão juntar mais dois, a médio prazo. Este primeiro cliente será precisamente uma unidade de processamento de biomassa florestal vizinha, que, ao mesmo tempo, abastecerá a central e usará também a energia térmica na sua actividade".