Sociedade
Fake news? “É preciso ver para crer!”
Sessão com a Universidade Sénior de Pombal
A Biblioteca de Pombal acolheu mais uma sessão sobre literacia mediática e digital, destinada ao público sénior.
A acção, resultado de um protocolo entre a Associação de Imprensa de Portugal, o Município de Pombal e o JORNAL DE LEIRIA, focou-se, nos mecanismos da falsa notícia (fake news) e como lutar contra a desinformação.
Maria de Lurdes Margarido, pertence à turma de Informática, da Universidade Sénior de Pombal, e traçou uma analogia com uma vizinha que acredita no sobrenatural e passa o dia a falar do assunto.
“À força de tanto ouvir falar em bruxas, começo também a crer!”, brinca.
O crivo, entende, tem mais que ver com a instrução dos cidadãos. Eleger algo que suscita dúvidas como credível só é possível, após uma análise ao tema. Já Álvaro Neves diz ser, desde miúdo, adepto do ver para crer.
"Quando a minha esposa me fala de um título que leu no Facebook, digo-lhe para ler tudo até ao fim, antes de tirar conclusões. Não podemos ficar pelos títulos."
“Frequento pouco a internet, mas hoje aprendi algumas coisas que me podem ajudar a perceber o que é notícia e falsa notícia”, afirma Maria Benilde Morais Dias.
O mesmo diz Ausenda Marques que, na sessão, aprendeu que uma simples busca no Google por um título ou foto pode ajudar a não cair no engano.
João Escudeiro, outro dos participantes, recordou que as redes sociais são um espaço onde, por vezes, é realizado um julgamento, seguido de linchamento.
Mesmo com a verdade reposta, o prejuízo está feito e a reputação não recuperará.