Sociedade
Força Aérea diz ser “impossível” ter aviação civil na base de Monte Real
Monte Real ficou de fora da lista de opções para o novo aeroporto de Lisboa. A distância à capital e a impossibilidade de conciliar voos civis com a operação militar foram os argumentos invocados.
A comissão técnica independente que está a estudar a expansão aeroportuária de Lisboa considera “impossível” conciliar aviação civil com a operação militar da Base Aérea nº 5 (BA5). Isso mesmo está explanado no estudo preliminar apresentado na semana passada, do qual resultou a exclusão de Monte Real da lista de opções para o novo aeroporto de Lisboa, onde a distância é também apontada como outro dos motivos para que a BA5 fique de fora.
O documento, divulgado em conferência de imprensa, cita mesmo o Estado Maior da Força Aérea (EMFA) que frisa o facto de Monte Real ser “a única base aérea da componente territorial do sistema de forças vocacionada para a Defesa Aérea, quer de Portugal, quer da NATO, com aeronaves armadas em alerta permanente”, durante 365 dias por ano e 24 horas por dia, “revestindo-se de importância estratégica para a Força Aérea”. Pelo que, é “praticamente impossível conciliar em segurança o tráfego aéreo civil com a operação militar”, conclui o EMFA citado naquele documento.
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