Sociedade
Futuro dos recifes artificiais pode passar pelo turismo subaquático
Município da Nazaré monitoriza projecto iniciado há uma década
Instalados na enseada da Nazaré em 2010, os recifes artificiais tinham por principal objectivo promover a biodiversidade e a sustentabilidade dos recursos. Volvida uma década, e já totalmente ocupados pelas mais diversas espécies marinhas, estes recifes estão agora a ser monitorizados pelo município, que quer avaliar o impacto prático do projecto.
E, adianta ao JORNAL DE LEIRIA Orlando Rodrigues, vereador do Ambiente, já se estudam novas valências para o local. Promover mergulhos e o turismo em meio subaquático é uma das mais-valias que ali pode ser potenciada e na qual vários operadores já se mostraram interessados, nota o autarca.
“A problemática da diminuição dos recursos pesqueiros, resultante da sobre-exploração, a diversidade de artes de pesca e a baixa selectividade muitas vezes associada a esta actividade, levaram à necessidade de adoptar uma estratégia de ordenamento e gestão dos recursos pesqueiros”.
Foi com este intuito que a Câmara Municipal da Nazaré e o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar desenvolveram o projecto Viver o Mar (um investimento superior a 1,2 milhões de euros, com comparticipação de fundos comunitários), que incluía a instalação de recifes artificiais, e que tinha o Politécnico de Leiria entre os seus parceiros.
Pretendia-se “possibilitar oaumento dos recursos pesqueiros e, assim, incrementar os rendimentos da pesca”. Com a colocação dos módulos, dar-se-ia “um aumento da produção biológica, a diversificação das espécies e a criaç
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