Viver
Homenagem à Mata. Exposição de Olinda Colaço mostra a paisagem que já não existe no Pinhal de Leiria
Para celebrar 50 anos de carreira, a pintora Olinda Colaço inaugura a exposição Homenagem à Mata, na Marinha Grande
O gosto pelas artes corre na família de geração em geração – e também o apego ao pinhal aninhado entre a Marinha Grande e o oceano. “O meu avô materno era um apaixonado pela mata. Chegava ao domingo e dizia que ia ver o jardim dele”, recorda Olinda Colaço. “Ia ver os coelhos, as perdizes”. A pintora lembra-se bem dos piqueniques. “Ele tinha um carro com um burro e iam os netos todos”.
No próximo sábado, para assinalar 50 anos de carreira de Olinda Colaço, é inaugurada na Marinha Grande a exposição Homenagem à Mata, com mais de duas dezenas de obras de diferentes períodos que mostram uma realidade que já não existe: o Pinhal de Leiria (ou Pinhal do Rei, como também é conhecido) antes do incêndio de 2017.
Apesar do espírito de “comunhão e respeito” que está na origem da iniciativa, que pretende preservar a imagem de uma floresta “viva e verde”, a destruição da paisagem pelas chamas ainda é uma memória fresca.
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