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Leiria Medieval: quando o futuro de Ceuta e do Infante Santo se discutiu junto ao rio Lis
Torneios de armas a cavalo e conversas sobre a Idade Média são novidades do Leiria Medieval em 2022
Em 1438, a peste circula em Portugal. Quando se realizam as cortes convocadas por D. Duarte, Leiria é escolhida para acolher a reunião magna, em que o rei escuta representantes dos municípios, do alto clero e da nobreza. Urge decidir sobre o destino de Ceuta e do infante D. Fernando, retido em cativeiro no norte de África.
É um momento dramático no reinado e marcante na história do País, que de hoje a domingo, 21 a 24 de Julho, serve de tema para a nona edição do Leiria Medieval, com actividades distribuídas por quatro núcleos principais: Castelo, Jardim Luís de Camões, Jardim da Vala Real e Moinho do Papel.
As cortes de 1438 são as últimas de cinco cortes ocorridas em Leiria. “Tão significativas que ocupam metade da Crónica de D. Duarte”, realça Luís Mourão, numa referência ao texto escrito por Rui de Pina em finais do século XV ou inícios do século XVI.
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