Sociedade
Livre aposta em jovem de Caldas da Rainha para cabeça-de-lista por Leiria nas legislativas
Trabalhadora-estudante, Inês Pires, de 28 anos, foi escolhida através do processo de primárias no partido, que contou com mais três candidatos.
Inês Pires, trabalhadora-estudante, de 28 anos, irá encabeçar a lista do Livre no distrito de Leiria, nas eleições legislativas de 10 de Março.
A escolha resultou do processo de primárias, realizadas pelo partido, que foram ganhas pela jovem de Caldas da Rainha, que integra a direcção distrital do Livre, onde é co-coordenadora do círculo temático Ecologia e Desenvolvimento Sustentável.
Pedro Miguel Santos, natural da Nazaré, José Carlos de Sousa, de Leiria, e Paulo Carreira, de Porto de Mós, foram os outros concorrentes às primárias do Livre no distrito.
Formada em Bioquímica e Biologia Celular e Molecular pela Universidade do Porto, Inês Pires está agora a estudar Ciências Farmacêuticas na Universidade de Lisboa e trabalha em contabilidade
Na apresentação que fez como candidata às primárias, a jovem conta que começou a interessar-me por política “devido ao seu papel fundamental na construção de uma sociedade mais progressista e livre, na promoção da igualdade e tolerância e no respeito pelo planeta e pelos seus limites.
Inês Pires explica que se candidatou por “não desistir de lutar por um país mais tolerante, justo e livre, em que cada um pode amar e ser quem é, seguir os seus sonhos e realizar-se”, no qual “a natureza e os seus limites são respeitados”, e “com futuro para os seus jovens”, através do combate às alterações climáticas e da transição para um modelo económico sustentável.
A candidata aponta, aliás, a crise climática como “o maior desafio” da sua geração. “É urgente acelerar a transição energética, garantindo, simultaneamente, a justiça social e a conservação dos nossos ecossistemas”, afirma, considerando que é preciso mais ambição nas políticas de mobilidade, “investindo fortemente” em transportes públicos.
Inês Pires considera também “fundamental” o combate às desigualdades sociais e de acesso a serviços como a educação e saúde, bem como ao “aumento do ódio contra minorias, impulsionada por movimentos populistas de extrema direita que se alimentam do medo”.
“São vários os desafios que temos pela frente, e que apenas conseguirão ser ultrapassados com o contributo de todos que acreditam que é possível um futuro mais sustentável, justo e tolerante. Eu acredito”, conclui a candidata.