Sociedade
Maio é o mês da família no Centro Hospital de Leiria
História dramatizada, performance de dança e oficina de teatro são algumas das acções planeadas
O mês de Maio será dedicado à família, anuncia a Comissão de Humanização do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), com acções dirigidas aos utentes e profissionais do centro a ser realizadas, durante o mês, no Hospital de Santo André (HSA).
Estas iniciativas contarão com a parceria de estudantes do mestrado de Intervenção e Animação Turísticas, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria.
Todas as terças e quintas-feiras deste mês, entre as 10 e as 12 horas, na sala de espera da consulta externa de pediatria serão dramatizadas histórias para os mais novos, no âmbito da iniciativa “A Hora do Conto”, enquanto, no dia 25, à mesma hora e para o mesmo público, será dinamizada a temática “Emoções, Música e Plasticina”.
“Um sorriso cura”, dinâmica dirigida a um público infantil e jovem, terá lugar a partir das 14 horas do dia 17, na área da consulta de pedopsiquiatria, enquanto sessões de leitura partilhada, jogos e dinâmicas para os utentes do CHL decorrerão no dia 13, 17, 19, 24 e 26 de Maio, e 2 de Junho.
Nas zonas da consulta externa da Unidade de Ambulatório de Pneumologia e de Gastrenterologia, entre as 15:30 e as 17:30 horas, realizar-se-á uma performance de dança, com o tema “Intuição”, enquanto uma “interacção musical” terá lugar, entre as 10 e as 12 horas de sexta-feira, noutros espaços comuns, como, por exemplo, zonas de elevadores.
Para os profissionais do centro hospitalar, estão também planeadas actividades - mediante inscrição obrigatória - como uma oficina de teatro, a realizar-se na quinta, e sessões de relaxamento, agendadas para os dias 16 e 17.
“Todas estas acções vêm reforçar a importância de envolver a comunidade na dinâmica da instituição”, declara Rita Martins, enfermeira e membro da Comissão de Humanização do CHL, que sublinha que “um hospital aberto à comunidade, onde todos os elementos têm voz, são respeitados e valorizados, é um hospital humanizado”.
“«Os últimos dois anos foram completamente atípicos e privaram-nos de muitos contactos”, reflecte Rita Martins sobre a cenário resultante da pandemia da Covid-19, que levou a “reorganização da dinâmica hospitalar e social”.
“Por nos encontrarmos a viver uma experiência nova para todos, a necessidade de intervenções ao nível da humanização hospitalar reveste-se de uma, ainda maior, importância», conclui a enfermeira.