Economia
Markl, Nilton e Eduardo Madeira participam na mais recente colecção das sardinhas da Bordallo Pinheiro
Edição deste ano, conta com duas peças a partir dos originais do famoso ceramista
Os humoristas Nuno Markl, Nilton e Eduardo Madeira são alguns dos autores da nova colecção “Sardinha by Bordallo Pinheiro 2021”, que este ano, decorreu sob o mote “Piada na Guelra”.
A série mais recente deste ícone nacional conta com mais dez novos modelos destinados a coleccionadores das famosas “sardinhas das Caldas da Rainha”, além de dois a partir dos originais do famoso ceramista Bordallo Pinheiro.
Com a sardinha “Sardabisco”, Markl defende a ideia de que cada um pode traçar o seu caminho, enquanto Nilton, com a“Eco 2D”, desmistifica a história de que são as cegonhas quem traz os bebés e Eduardo Madeira, foca-se na celebração das festas e tradições populares, com o modelo “Comédia”.
Todos os anos se juntam à colecção novas sardinhas, assinadas por várias personalidades artísticas.
Com o mote ‘Piada na Guelra’, o ano de 2021 ficou marcado pela participação de vários autores, além de Markl, Nilton e Madeira, há ainda Rita Wainer, ilustradora, artista plástica e estilista brasileira, Toia Lemann, artista brasileira, Chico Gouvea, arquitecto brasileiro, e, ainda, Ana Sofia Gonçalves, ilustradora, artista plástica, cenógrafa e professora.
O administrador da Bordallo Pinheiro, Nuno Barra, afirma que é “curioso o facto de muitos dos autores das sardinhas não terem qualquer ligação com o mundo da cerâmica” e, mesmo assim, “conseguirem criar peças muito apreciadas pelos consumidores”.
- “Pili”, a gata de Raphael Bordallo Pinheiro, que representa o amor que este tinha por felinos, recriada a partir dos desenhos do próprio artista;
- “Virgínia”, uma rã que vivia no lago do jardim da Fábrica Bordallo Pinheiro, também recriada por Bordallo;
- “Eco 2D”, criada por Nilton, para desmistificar a história de que as cegonhas é que trazem os bebés;
- “Saudade”, pensada por Rita Wainer, para mostrar que, apesar de a saudade existir, deve estar presente a esperança que dias melhores virão;
- “Janela”, de Anna Viz e que exprime os últimos tempos como anos vistos pela “janela”;
- “Thaynara”, onde Chico Gouvea esboça os grafismos que os índios usam nos seus corpos. Esta sardinha celebra a cultura indígena, com cores vibrantes e alegres;
- “Clérigos”, idealizada por Ana Sofia Gonçalves para homenagear a cidade do Porto – como um dos lugares mais emblemáticos de Portugal;
- “Comédia”, de Eduardo Madeira, para celebrar as festas e as tradições populares;
- “Vem Brincar”, feita pelas crianças internadas na pediatria do Hospital de Portimão, como um incentivo de esperança para todas as crianças hospitalizadas pelo mundo;
- “Sardabisco”, onde Nuno Markl defende a ideia de que cada um pode desenhar e traçar o seu próprio caminho;
- “Ao Mar”, Sardinha de autor, assinada por Bela Silva, limitada a 147 exemplares;
- “OKYOIE”, a sardinha Vintage inspirada no Koinoboshi japonês (um dia dedicado às crianças, onde a carpa é o símbolo de força, persistência e sucesso), com o objectivo de desejar bravura às crianças portuguesas.