Sociedade
Ministério da Educação considera “extemporâneas” conjecturas sobre 3.º período
Vários directores de escolas admitem que o terceiro período poderá não ter avaliação e os alunos ficarem com as notas do 2.º período como notas finais.
O Ministério da Educação garante que são “extemporâneas e meramente conjecturais quaisquer afirmações sobre a avaliação final do terceiro período”.
“A prioridade durante estas duas semanas, antes das férias da Páscoa, tem sido estabelecer mecanismos não presenciais com os alunos, tendo especial relevo o arrancar deste processo e a especial atenção aos alunos em situação de maior vulnerabilidade”, refere a tutela numa nota de imprensa, em jeito de resposta a uma notícia do jornal Expresso.
Segundo o semanário, vários directores de escolas admitem que o terceiro período poderá não ter avaliação e os alunos ficarem com as notas do 2.º período como notas finais.
Ou seja, a ponderação será feita olhando já para todo o percurso do aluno até agora, pensando se está ou não em condições de transitar. Como não se sabe se haverá mais avaliações, é arriscado dar notas mais baixas no 2º período como um alerta para o aluno, prática às vezes usada pelos professores.
Outra possibilidade é admitir, em alguns anos de escolaridade, passagens administrativas.
Em relação às provas de aferição, que não contam para a nota e que se iniciam em Maio, o mais provável é não se realizarem.
Já os exames do 9.º ano, cuja ponderação na nota final é pequena, podem não se realizar, admitem os responsáveis pelas escolas.
O cenário defendido pelos docentes tem em conta as palavras do primeiro-ministro, António Costa, que já admitiu prolongar o estado de emergência do País.